Leituras
| Ray Bradbury, Fahrenheit 451 | Lê Abílio Santos
[...] Na
penumbra, uma página abriu-se, como uma pluma de neve, as palavras
delicadamente traçadas na superfície branca. Na confusão, Montag apenas teve um
segundo para ler uma linha, mas essa linha brilhou no seu espírito durante todo
o minuto seguinte, como marcada a ferro em brasa: «O tempo adormeceu sob o sol
da tarde». Largou o livro. Imediatamente um outro lhe caiu nos braços. [...]